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Creio, Senhor e confesso, que em verdade Tu És Cristo, Filho de Deus vivo e que vieste ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Creio ainda que este é o Teu Puríssimo Corpo e que este é o Teu próprio precioso Sangue. Suplico-Te, pois, tem misericórdia de mim e perdoa-me as minhas faltas voluntárias e involuntárias, que cometi por palavras ou ações, com conhecimento ou por ignorância, e concede-me sem condenação receber Teus puríssimos Mistérios para remissão dos pecados e para a vida eterna. Da Tua Ceia Mística, aceita-me hoje como participante, ó Filho de Deus; pois não revelarei o Teu Mistério aos Teus inimigos, nem Te darei o beijo como Judas, mas como o ladrão me confesso: lembra-Te de mim, Senhor, no Teu Reino, Que não seja para meu juízo ou condenação, a recepção de Teus Santos Mistérios, Senhor, mas para a cura do corpo e da alma. Amém!

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23/02/2015

O Heroísmo dos mártires cristãos e as misérias dos nossos tempos


Fonte: Antonio Socci – Tradução: "Dominus Est"

É PRECISO OLHAR para o rosto daqueles 21 jovens cristãos que, na Líbia, por não renegarem a Cristo sofreram o martírio, e que antes de serem degolados pelo ISIS, – segundo a leitura labial que foi feita, – pronunciaram continuamente o nome de Jesus. Como os antigos mártires.
O vídeo pode ser visto aqui. Honestamente, não aconselho a ninguém a assisti-lo, mas espero que, a todos que o façam, que as imagens pavorosas lhes sirvam para fazer entender que não podemos mais ficar parados, que precisamos tirar, nem que seja na marra, a Igreja desta crise que parece interminável, deste 'catolicismo light' que tem medo de dizer a verdade e que eleva o respeito humano mais alto que a proclamação do Evangelho.
O Nome de Jesus
O bispo destes mártires disse: “Aquele Nome sussurrado no último instante foi como que o selo do seu martírio”. Os cristãos coptas são gente forte, temperada por quatorze séculos de perseguição islâmica. São herdeiros daquele Santo Atanásio de Alexandria que salvou a verdadeira fé católica da heresia ariana da maior parte dos bispos. São cristãos ousados, não uns imbecis como nós, católicos tíbios do Ocidente.
Eis aqui a verdadeira força: não é aquela dos que odeiam e matam os indefesos, até crianças, e crucifica quem tem uma fé diferente, violenta as mulheres, desfraldando a bandeira negra e escondendo o próprio rosto.
A verdadeira força é a dos indefesos que aceitam até mesmo o martírio para não renegarem a própria glória, isto é, a sua fé, para testemunharem a maravilha do “Belo Amor”, como diz uma antiga definição do Filho de Deus.
Um grande testemunho. Estes são os verdadeiros mártires: os cristãos. Não aqueles que massacram inocentes indefesos.
É esta a glória dos cristãos: seguir um Deus que salvou o mundo fazendo-se matar e não matando os outros, como fazem todos os déspotas, agitadores e ideólogos ou revolucionários deste mundo, que são aclamados nos livros de história.
A Lição
Uma grande lição para um Ocidente embriagado pelo “politicamente correto”, que, como um desastroso presidente da nação mais poderosa da Terra, Obama, se auto-impôs de nem sequer pronunciar a palavra“islã” e “muçulmanos” quando fala dos massacres destes meses, desde o Norte do Iraque até Paris e Líbia. Um Ocidente nihilista, que se envergonha de suas raízes cristãs e não perde nenhuma ocasião para as cobrir de desprezo.
É uma dolorosa lição, enfim, sobretudo para a Igreja. Para uma Igreja que não testemunha mais o fogo ardente da fé. Para a Igreja de Bergoglio que, enquanto existem homens e mulheres que dão a vida por Cristo, define como “uma solene besteira” o "proselitismo" da Igreja; para aquela Igreja de Bergoglio que, enquanto os cristãos são perseguidos e massacrados em todo o mundo muçulmano, faz um ato de adoração numa Mesquita, que parece se identificar com a ideologia obamaniana dominante, evitando cuidadosamente pronunciar a palavra “Islã”, a não ser para louvá-lo (por sua vez, o seu porta-voz em Buenos Aires atacou Bento XVI por causa de seu corretíssimo discurso em Ratisbona sobre o mesmo islã).
E sobretudo para um Papa que diz que a grande emergência atual da Igreja não é a fé, mas o meio-ambiente, e, depois, a acolhida aos novos tipos de "casal" e a Comunhão para os divorciados recasados. Parece com o filme de Benigni, onde se dizia que o verdadeiro, o grande problema de Palermo é… “o trânsito!”. É tanto assim que logo mais teremos a encíclica bergogliana sobre a ecologia e sobre as vantagens da coleta seletiva de lixo, ao invés de termos um grito de amor a Deus neste mundo sem fé e sem esperança. Teremos um apelo contra a erosão, ao invés da denúncia do ódio anticristão em todo o planeta (pelo resto, já sabemos que em sua Missa de entronização falou sobre o meio-ambiente, assim como no discurso à Expo, ao invés de falar de Cristo).
Esta nova Igreja comove os centros sociais, tipo Leoncavallo, mas não os cristãos que heroica e pacificamente lutam para testemunharem a salvação, sofrendo o desprezo e as acusações do mundo. Por que não se concede a púrpura, – sinal do martírio, – àqueles Bispos que, concreta e heroicamente, vivem com suas comunidades ameaçadas e verdadeiramente arriscam suas vidas junto com elas?
Salvar aqueles cristãos
Este é o caso do Bispo de Tripoli, D. Martinelli, o mesmo Bispo que, em 2011, quase sozinho (apenas com o apoio de Bento XVI), gritava todos os dias contra a guerra, explicando que se abriria a “Caixa de Pandora”, exatamente o que aconteceu depois. É uma tragédia pela qual devemos agradecer aos prêmios Nobel da Paz, Obama e Sarkozy.
E hoje, na Itália e no exterior, aqueles que aclamaram a guerra se fazem de desentendidos. Mas, enquanto nestes dias a Líbia corre o risco de se tornar uma base do ISIS, o Bispo Martinelli decidiu permanecer ali, expondo-se à morte: “Vi tantas cabeças cortadas, – conta, – e pensei que eu também poderia acabar assim. E se Deus quiser que meu fim seja ter a cabeça cortada, assim será (…). Poder dar testemunho é uma coisa preciosa. Eu agradeço ao Senhor que me permite fazê-lo, também com o martírio. Não sei até onde vai dar este caminho. Se me levar à morte, isso quer dizer que Deus quis assim… E eu não saio daqui. Eu não tenho medo!”.
Ele não quer abandonar a sua pequena comunidade, constituída por cerca de trezentos trabalhadores filipinos, que estão compreensivelmente aterrorizados. O Bispo é o único italiano que ficou em Trípoli, com alguns religiosos e religiosas não italianos.
Eu queria propor uma coisa ao Papa. O Vaticano, também com a ajuda do governo italiano, poderia pedir um auxílio humanitário, uma operação relâmpago de socorro aos cristãos que ficaram lá com o seu Bispo. São apenas trezentos, e arriscam suas vidas pela fé. O Vaticano poderia hospedá-los e, depois, eles decidiriam se é o caso de voltar às Filipinas. A coisa é possível. Por que não fazê-la? Esta é a minha oração ao Papa Bergoglio: que salve do massacre toda uma comunidade cristã e o seu pastor.
Esta seria, realmente, uma coisa digna da Santa Sé. Não esse clima de caça às bruxas e de apuração, que desde alguns dias circula no stablishment Vaticano, contra aqueles “grandes cardeais” (Ratzinger) que, fiéis à Igreja, ousaram se opor a Kasper no Sínodo de outubro.
“Quando abriu o quinto Selo, vi debaixo do Altar as almas dos homens imolados por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da Terra? Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos”. (Ap 6, 9-11)

O Mito da "Minoria Radical" Muçulmana

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